To postando a favor porque sempre posto Jones, Gaiofato e soberana. Acho interessante saber o que mais há próximo do nosso campo.
Ao qual o Jones meio q responde aqui: https://youtu.be/3AwJfXQ9Lnc
Eu gosto muito do take do Jones sobre a Bira, porque a questão tem resposta relativamente clara, o problema da ideia de identitarismo, é a fragmentação e a limitação do horizonte dos movimentos, nós precisamos de lutar contra o racismo, vendo como a opressão de classe é mais intensa com negros, e essa intensidade é fruto do sistema, foi fabricada para ajudar a classe dominante, o racismo é real o racismo deve ser combatido é um inimigo do negro e da classe trabalhadora como um todo, é necessário contextualizar as lutas por pautas identitárias na luta de classes, e lutar todas elas com o fio condutor da luta de classes, daí temos uma luta produtiva que com potencial de real mudança e muito muito muito muito menos propensa a ser cooptada por setores liberais.
E o que tá dito sobre racismo se aplica sobre opressões contra LGBT, contra mulheres, PCDs, indígenas e todos os outros grupos oprimidos
Obrigado por articular dessa forma.
Acho que cabe a perspectiva justamente de que temos que aprender a conduzir a conversa com pessoas que entendem as lutas “identitárias” colocando-as no contexto da luta de classes.
Exatamente, é isso o que acontece é muita gente vendo os limites que os quadros das lutas identitárias costuma ter no Brasil, e jogar fora a pauta toda, falar esse tipo de luta é tudo distração da luta de classes, o que faz das pessoas que não são partes das identidades mais fortemente oprimidas terem um jeito confortável de se eximir da discussão e de não se preocupar com esses problemas sistêmicos. Por isso é importante identificar os limites da forma com que se faz certas lutas identitárias mas não com o conceito em si, pois essas lutas são essenciais. Juntos vencermos!
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