Esse programa pra mim abre duas vertentes de discussão interessantes:

  1. O quanto a esquerda política tradicional ainda está parada numa visão industrialista desenvolvimentista de “progresso”, a ponto de despejar um valor altíssimo em um programa que na prática só deu no máximo desconto de 12% nos carros privados (que mesmo assim ainda estão completamente fora de alcance pra maioria das pessoas), enquanto

  2. Gerações mais novas preferem discutir uma visão futura de trânsito e cidades com mobilidade diferente, não só pelas mudanças climáticas no horizonte mas porque cidades com excesso de carro são horríveis de navegar e viver. E esse 1,5 bilhão de subsídios poderia muito bem ter sido utilizado em diretamente aliviar alguns problemas de transportes públicos em cidades maiores.

Não sei quanto a cidade de vocês, mas onde moro (interior de MG) a cidade é um caos. Tem carro demais, moto demais, trânsito ruim o tempo inteiro, perigoso para todo mundo de pedestre a motorista e que piorou ainda mais após a pandemia (que é outra lata de minhocas).

Qual a visão de vocês sobre esses pontos?