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Editorial - Romper o ciclo vicioso - A Nova Democracia
www.anovademocracia.com.brDesde o brutal assassinato de George Floyd, em 25 de maio, a superpotência imperialista Estados Unidos (USA) é palco dos maiores protestos de massas desde o fim dos anos de 1960. Há 50 anos, a luta pelos chamados “direitos civis”, embora tenha revertido alguns dos mais aberrantes aspectos do racismo legalizado (por quase um século a Suprema Corte daquele país autorizou a segregação por cor da pele em estabelecimentos públicos e privados), fracassou no intuito de erradicá-lo da sociedade norte-americana. Por que? Porque, em que pese a intervenção dos Panteras Negras e outras organizações revolucionárias e a participação significativa de amplos setores populares, prevaleceu uma direção burguesa no movimento, que pregou a ilusão de que era possível superar o racismo odioso mantendo intacto o Estado imperialista reacionário - gendarme dos povos no plano externo, prisão de povos no plano interno – apenas reformando-o.
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