Na manhã desta terça-feira (17), um atentado com um patinete-bomba em Moscou matou o general russo Igor Kirillov, comandante das forças de defesa contra armas nucleares, químicas e biológicas da Rússia.

Kirillov havia ganhado destaque recentemente ao revelar uma lista de 19 laboratórios de armas biológicas operados pelos Estados Unidos na Ucrânia em áreas que a Rússia ocupou durante o conflito atual.

A Ucrânia parece estar adotando táticas israelenses de eliminação de líderes, uma estratégia que tem impacto significativo na moral inimiga, no cenário midiático e na dinâmica do conflito.

Essa abordagem coloca a Rússia em dúvida quanto a sua constante posição defensiva e de não retaliação, o que, como evidenciado na Síria, pode ser desastroso. A passividade e a postura defensiva em excesso, neste contexto, só beneficiam a Ucrânia, os EUA e seus aliados.

A Rússia, no entanto, conta com um aliado fora da curva: a Coréia do Norte. Os atlanticistas respeitam e temem a Coreia de Kim Jong-un devido à sua abordagem agressiva e imprevisibilidade. Se Rússia e China não adotarem uma postura similar, o cenário global pode se deteriorar, afetando não apenas os BRICS, mas também o Sul Global.

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